Em Setembro de 2018, a Fajã do Araújo (Nordeste) estava
assim:
Felizmente a Câmara que tomou posse em 2017 voltou a fazer manutenção do atalho de acesso à Pedreira e recuperou os balneários da Praia do Lombo Gordo.
As vinhas (privadas) estão praticamente em extinção mas, a recuperação das casas tem fluido em sentido esteticamente positivo (nada de modernices arquitectónicas nem volumes avantajados).
A faltar (urgente) fica a pavimentação (c/ betão de cimento ou betuminoso) de pelo menos os últimos 500 m de acesso automóvel à Fajã do Araújo, a protecção do atalho entre a ribeira e o parque de estacionamento e, quase no fim, a protecção do atalho diante da casa que foi da família Machado Macedo.
Em
cima: desmontou-se os restos de uma Fajá intermédia para fazer acesso
da Fajã do Araújo à praia do Lombo Gordo. Mas não se consolidou a
barreira e, assim, veio o mar de Inverno e levou quase tudo.
Presentemente nem a velha Fajã nem o acesso à praia existem. Oxalá se
encontre uma solução para isto.
Nesta
zona o atalho está a desmoronar-se. A remoção do calhau grado da zona de
rebentação do mar, levado pela Câmara (anterior a 2013) para a foz da
ribeira do Tosquiado para fazer o esporão, facilitou o flagelo da costa pelas
ondas de Inverno (e o seu desmonte). A abertura de caminho de acesso ao mar,
nesta zona, sem os necessários cuidados de consolidação da barreira e drenagem,
contribui ainda mais para o enfraquecimento desta frágil barreira. Se nada se
fizer, mais Inverno, menos Inverno, nova "quebrada" poderá acontecer,
e acontecendo, poderá levar o que resta do atalho ou a casa que com ele confina
nesta zona. Oxalá alguém faça alguma intervenção inteligente por aqui, de forma
a não necessitar de envolver a Administração Regional e/ou Marinha e sem despender
milhões com Concursos Públicos Internacionais. Mas se tiver que o ser, pois que
o seja; já não será a primeira.
Lombo Gordo (Nordeste) e respectiva praia.
Primeiras casas (foto a seguir), do lado da Pedreira!
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